Ellen Monteiro Furtado¹
Gil Dutra Furtado²
Rosemary Araújo Monteiro³
¹Graduanda de veterinária na UnP/RN; ellenfurtado3@gmail.com
²Doutor em Psicobiologia; Engenheiro Agrônomo; Professor Colaborador do PRODEMA/UFPB;
gdfurtado@hotmail.com.
³Mestra em Desenvolvimento e meio ambiente; Fisioterapeuta; Docente da UFPB; rosemarymonteiro1@gmail.com.
RESUMO
Nas atividades inerentes a profissão agrícola, observa-se a grande repetição de movimentos, que podem levar a problemas físicos como desconforto e dores músculos-esqueléticos além de cargas com caráter cognitiva e psíquica. Na repetição manual de diversas atividades agrícolas, o uso de aparelhos e ferramentas manuais são muito comuns, como no caso do aplicador manual costal de produtos agroquímicos. Este foi o objeto de estudo e análise sobre o processo de trabalho dessa atividade, mediante revisões bibliográficas e avaliações em campo e análise postural individual. Foram utilizados métodos de conhecimento ergonômico envolvido nestas atividades e praticada pelo homem do campo, que favoreceu uma compreensão mecânica, biológica e comportamental do homem com relação ao ambiente interno e externo, e desta forma buscou proporcionar uma atitude de prevenção, minimizando transtornos futuros. Buscou-se uma linha de planejamento para almejar soluções adequadas nas atividades de práticas agrícolas que estão diretamente envolvidos aos riscos ergonômicos. A interdisciplinaridade e o envolvimento de entidades como sindicatos dos trabalhadores rurais e empresas agrícolas, como usinas de cana-de açúcar, colaboraram com o trabalho. Nesse estudo, a presença de cargas de trabalho nos homens aplicadores manuais de herbicidas, foram analisadas as cargas físicas, com queixas de dores e desconfortos músculos-esqueléticos e de desconforto respiratório e térmico. Desta forma, torna-se importante obter esses conhecimentos para que ocorra melhor elucidação aos diversos profissionais envolvidos com esta atividade de realidades práticas tão presentes na agricultura brasileira.
Palavras-Chave: Ergonomia agrícola. Saúde do trabalhador. Ambiente de trabalho.
doi: 10.33501/RevEtos2017.004